A culpa, essa já não sei de quem é.
Sinceramente, nem quero saber. Sei apenas que naquele dia quando os teus olhos
cruzaram os meus, as tuas mãos tocaram as minhas e os teus lábios quase
beijaram os meus, nesse dia eu apaixonei-me por ti, pela ideia de te ter, esse
dia foi o dia mais feliz da minha vida, e o mais triste também. E sim, eu vejo
a antítese, mas acredita, é a mais pura
das verdades.
Horas
mais tarde, nessa noite, eu tive um sonho, e nunca o esquecerei, porque eu sonhei
que dali a um ano, estaríamos juntos, no mesmo sitio, com as mesmas pessoas. Eu
sonhei que tu me irias abraçar, que tu me irias beijar e que nada, nada nos
iria separar. Tu disseste-me tudo isto e eu acreditei, e estúpida que sou,
ainda fui sonhar com isto…
Mas
tu traíste-me. Não sei, nem quero saber de quem é a culpa, porque tu enganaste-me
mas será que eu também te enganei? God, I really hope not!
Nós
estamos inacabados, e vamos sempre estar inacabados, mas eu para sempre recordarei o teu olhar quando, pela primeira
vez, me deste as mãos. Esse teu olhar ficará para sempre guardado, trancado,
dentro de mim, enquanto que a ti,
quero-te bem longe, porque não fomos só nós a ficarmos inacabados, a culpa
de nós estarmos inacabados também está inacabada. Tudo aquilo que eu te quis
dizer, tudo aquilo que eu quis fazer contigo, tudo isso está destruído e eu não
sei de quem e a culpa, eu não sei com quem é que posso ficar furiosa, porque a culpa, ainda não sabemos quem a tem…
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