Não sei se sabem, mas eu sou tipo apaixonada por Harry
Potter. Até bem recentemente eu não podia ver aquilo à minha frente, mas depois
comecei a ler os livros (porque o meu querido irmão me obrigou) e gostei
imenso. Ia já a meio do terceiro livro quando me deparei com um feitiço com o
qual me enamorei imediatamente: Expecto Patronum. Não por causa da história que
o envolve nem nada disso, mas porque aquele feitiço afasta o mal (dito de uma
forma muito simples e grosseira). Para se conseguir fazer um Patronus é preciso
pensar na memória mais feliz e poderosa possível, ora isto não é coisa fácil,
eu lembro-me perfeitamente de tentar descobrir, na altura em que estava a ler
esta passagem no livro, qual seria a minha memória mais feliz e poderosa. Ora,
parecendo que não, isto dá umas voltas aos nossos cérebros simples, que até
precisamos duma pausa para um café (de preferência no Chiado).
Isto do Patronus Charm e de só poder ser executado (bem) com
uma memória poderosa e feliz fez-me pensar no que seria a minha memória, tal
como (penso que) vos fez a vocês também pensar no que seria a vossa memória (a vocês que leram Harry Potter).
Até hoje nunca cheguei a uma memória específica, talvez porque não preciso (e
não posso) fazer um Patronus, mas acho incrivelmente espectacular que aquilo
que nos protege do mal é aquilo que temos de melhor, pelo menos na ficção muito
ficcionada da JK Rowling, porque na realidade aquilo que nos protege do mal é,
sem tirar nem pôr, o mal, certo? Pensemos, se estamos do lado do mal (como os
Death Eaters) não nos acontece nada, enquanto o mal comandar as tropas, mas depois pode-nos acontecer muito pior do que
se estivéssemos do lado bom (como a Ordem de Fénix) e isto é provado again and
again na saga dos livros de JK Rowling.
Peço desculpa se vos macei, a vocês audiência
fantasmagórica, mas lembrei-me disto do Patronus e do Harry Potter. Espero que
tenham gostado (ou pelo menos tenham lido).
Até à próxima e boas memórias poderosas!
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