Pronto, vai começar! Foi o que me disseram quando eu falei de ti pela primeira vez. Talvez porque eu ser tão influenciável, talvez por terem percebido o quão babada eu tinha ficado ou talvez por me conhecerem bem. Não sei bem porquê, só sei que realmente começou. No inicio não te dei muita importância, eras engraçado, simpático e tal mas não passavas de um rapaz que eu mal conhecia.
Uns meses mais tarde, com a ajuda duma amiga minha (que partilhava a minha pancada por ti) e de mais uns quantos amigos teus, eu aproximei-me de ti, e senti-me mais feliz, mais completa, mais eu do que alguma vez me senti. Eu tinha saído há pouco tempo de uma relação que me tinha partido aos pedaços e tu ajudaste-me a ultrapassar esse mau bocado, mesmo sem sabendo de nada do que se passava. Eu dei por mim a ir à escola à tarde só para te ver ou a passar pelo teu treino muito rapidamente, só para te olhar de relance ou a passar à tua frente nos intervalos e obrigar os meus amigos a reparar se tu estavas a olhar, e sim, eu sei que foram atitudes desesperadas, mas eu estava desesperada porque eu estava triste há meses e a partir do momento em que te conheci, tu passaste a ser a única pessoa que me conseguia pôr a sorrir. E durante meses, puseste-me a sorrir, quase 24 horas por dia, eras perfeito, aliás quase perfeito. Tinhas um vício que eu não gosto, e durante meses eu pedi-te para que o deixasses, nunca o fizeste. Agora, sete meses após acabarmos, vens-me dizer que por certas pessoas fazem-se certas coisas e que por isso deixaste (atenção, não é nada mau, apenas não quero expor aquilo que ele faz ou deixa de fazer), sinceramente não te percebo, enquanto tiveste a tua oportunidade não a aproveitaste, agora queres o quê, perdão? Sabes bem que já to dei. Queres compreensão? Fiz o meu melhor. Queres uma palmadinha nas costas, por me teres partido o coração em duas ocasiões diferentes, e nunca teres tido a coragem de vir ter comigo cara-a-cara dizer-mo? Desculpa, isso é que não dou. Tu criaste em mim um nó de tal tamanho, que custa-me falar com um dos meus melhores amigos. Porquê? Porque ele cometeu um erro enquanto nós andávamos e quando estou com ele sinto que te estou a trair, quando nem sequer temos nada um com o outro.
Dificilmente te esquecerei, mas nunca vou desistir. Facilmente te perdoei, mas nunca me perdoei por tê-lo feito. Rapidamente te amei, vagarosamente te odiarei, mas vale sempre a pena tentar.
15.07.2011
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