Todos temos aquilo em que somos muito bons. Uns dançam, outros cantam. Uns escrevem, outros pintam. Uns correm, outros nadam. Uns fazem filmes, outros fingem ser quem não são. Uns fazem rir, outros estudam o porquê do riso. Enfim, todos temos o nosso forte, quer sejamos rapazes, raparigas, brancos, negros, morenos, louros, ruivos, gays, heterossexuais, ricos ou pobres.

É apenas sorte. Ou, será que é luta? Será que a nossa luta diária por sermos reconhecidos pelo nosso trabalho finalmente dá frutos? Ás vezes basta um por favor aos céus para que aquilo que nós temos estado à espera finalmente aconteça, mas às vezes é (quase) preciso um por favor ao Submundo para que algo remotamente ligado ao que queremos, aconteça.
Podemos ser a pessoa mais sortuda do Mundo e se não lutarmos só chegamos a meio caminho, isto é, somos praticamente nada. Mas também podemos ser a pessoa mais azarada do Mundo e se lutarmos o suficiente conseguimos chegar a meio caminho, isto é, somos quase tudo.
Aquilo que eu estou a tentar dizer é que não chega sermos sortudos e não chega lutarmos, é uma união das duas. E para isso, precisamos de tentar lutar e de implorar por sorte.
No comments:
Post a Comment